O espaço me conta tanto quanto a gente
Nele se entremeiam histórias silenciosas
Enterradas aos que não tem olhos nem ouvidos
(ou uma colher para cavar passados vivos)
No meio de um e do outro é que ouço as vozes.
“Gente faz mentir na falatória”
A terra é que guarda nossos segredos
Das cinzas às lamacentas
Cada uma nos engole da sua maneira.
– É só ouvir.
[Às Árvores – 20/10/2016]
Ação realizada durante a Residência CasaB, do Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea.
Coleta de terras do Complexo manicomial da Colônia Juliano Moreira. Foto.Rio de Janeiro, 2016